Astana Waltz, uma homenagem à capital

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Quem chega à capital do Cazaquistão, Nur-Sultan, se vê rodeado de uma sensação de miragem. Rodeada por extensas estepes, a cidade dá a impressão de ilusão, um oásis moderno aninhado na planície. A percepção de que nada daquilo existia há pouco mais de 20 anos apenas aumenta essa sensação.

Foi fundada em 1824 como posto militar militar russo e tornou-se um centro administrativo em 1868. Sua população havia atingido 33.000 habitantes quando foi transformado em oblast (província) em 1939. A importância da cidade foi bastante aumentada durante o período soviético graças ao programa Terras Virgens de meados da década de 1950 - Tselinogrado era o nome russo para a “Cidade das Terras Virgens” 

O nome da cidade foi alterado para Aqmola em 1992, após a independência do Cazaquistão. Em 1994, o governo cazaque decidiu transferir a capital nacional de Almaty para Aqmola, um processo concluído em 1997, e o nome da cidade foi novamente alterado, para Astana ("Capital"), no ano seguinte. o presidente Nursultan Nazarbayev gastou grandes somas dos lucros do petróleo do país em uma expansão e reconstrução drásticas de Astana, em parte inspirado pela empreitada do projeto de construção de Brasília na década de 1950. O governo contratou o arquiteto japonês Kurokawa Kishō para projetar o plano para as novas largas avenidas e edifícios em azul e ouro de Astana, incluindo o Palácio Presidencial. Nazarbayev também empregou o arquiteto britânico Sir Norman Foster para projetar o novo Palácio da Paz e Reconciliação, uma pirâmide de 62 metros de altura que inclui, entre outras coisas, uma biblioteca e uma casa de ópera. A cidade continuou a se desenvolver rapidamente durante toda a presidência de Nazarbayev e, em 20 de março de 2019, no dia seguinte à saída do cargo, a cidade foi renomeada como Nursultan em sua homenagem.

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Kanat Aitbayev, pai de Dimash escreveu Astana Waltz em parceria com Yertay Ashykbayev para homenagear a cidade em seu 10º aniversário. Sobre o processo de criação ele disse ter se inspirado na animação de sua filha quando visitaram a capital numa de suas viagens em família, por vê-la dançando acreditou que a então Astana merecia uma valsa. A letra fala não só das belezas de Nur-Sultan mas também do que ela representa para o país e o mundo. 

Em 2017, ao apresentar seu primeiro show solo, Dimash encerrou a setlist de duas horas de um belíssimo concerto da mesma forma que o começou, homenageando sua terra, seu povo e sua cultura.


O design futurista da cidade mostra a ambição e o desejo do Cazaquistão de se distanciar do legado soviético que marcou muitos dos países vizinhos da Ásia Central, além de também ser símbolo do futuro glorioso que é a esperança de um povo que sofreu por tantos séculos.


Texto por Sabrina Maciel

Comentários

  1. Sabrina, sua linda!!! Sempre arrasando na pesquisa, e na forma de colocar pra cada uma de nós, Dears, a história da terra e da cultura do nosso menino cazaque, de forma quase poética! Muito obrigada por nos dar isso de presente. Mais conhecimento e mais curiosidades sobre o Cazaquistão - Terra Natal do nosso príncipe! - Um grande beijo, e já estou aguardando ansiosamente as próximas postagens!

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  2. Parabéns, Sabrina por sua maravilhosa pesquisa q nos aproxima um pouco mais do nosso príncipe!! Cada vez mais encantada por este rico país q tem o mais precioso diamante lapidado em suas terras encantando o mundo! Dimash, o melhor!!

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  3. Maravilhoso, obrigada por nos deixarmos conhecer esse país Belissimo.

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